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Sentir e Expressar

Quem nunca disse um sim para o outro, enquanto dizia não para si mesmo, que atire a primeira pedra!

Quantas vezes, com receio de não sermos aceitos, ou até mesmo para evitar decepcionar alguém, nós nos sujeitamos a situações altamente desconfortáveis e até mesmo dolorosas?

Colocar-se em primeiro lugar, foi erroneamente confundido com egoísmo, enquanto agradar aos outros e não romper com as expectativas alheias, foi compreendido como ato de amor e heroísmo. No entanto, a grande questão é que nós só conseguiremos ser verdadeiramente bons para nós e para os outros, quando estivermos bem com a gente mesmo.

Sempre que nos sujeitarmos a estar em lugares e/ou situações que não nos fazem bem, em função de agradar ou satisfazer alguém, estaremos dizendo não para nós mesmos, desrespeitando a nossa individualidade, deixando de nos expressar com autenticidade e consequentemente, não conseguiremos ser a nossa melhor versão, tão pouco sustentar uma versão que custa tanto.

A médio e longo prazo, as consequências de nos deixarmos sempre em segundo plano, podem ser ainda piores, pois quanto mais fazemos isso, mais prejudicamos a nossa própria identidade, chegando até mesmo a passar por cima dos nossos valores e vivendo uma vida marcada pela insatisfação e vazio.

Portanto, sempre que alguma relação exigir que nós nos deixemos de lado para sermos considerados bons, trata-se de uma relação que não vale a pena. Sempre que o amor ou a admiração de alguém, depender de algo que não existe dentro de você, não diz respeito a sua essência e tão pouco aos seus valores, entenda que talvez este “amor” não seja bom para você.

Se o seu ciclo de amizades, familiar, social e/ou par amoroso aprecia coisas que fazem o seu coração gritar de incomodo, ou se tudo o que faz brilhar os seus olhos e traz alegra à sua alma, não puder ser compartilhado com o outro… talvez esteja na hora de repensar, sobre quem e porquê você deseja agradar.

Na vida, nem sempre os dois lados saem ganhando. E tá tudo bem se em algum momento ou outro, com base em algum objetivo, você renunciar algum desejo ou alguma coisa. No entanto, isso só não pode se tornar parte do normal e nem requisito para aceitação. Se em algum lugar você não couber, lembra-se que, existem lugares demais para vivermos presos às réguas, cordas e expectativas de alguém, que exija que a gente seja quem não é.

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