Categorias
Autocobrança

Como anda o seu grau de exigência em relação a você mesmo (a)?

Você costuma ser compreensivo (a) com a sua história, suas dificuldades e com as suas falhas? Ou você até gostaria, porém, quando erra ou “perde” passa por um  longo período de culpa excessiva, angústia intensa e uma certa paralisia que te impede de continuar ou deixa mais cinza o seu caminhar?

Se você se identificou mais com a segunda opção ou conhece alguém que é assim, provavelmente estamos falando sobre pessoas com um elevado grau de autocrítica. Isso porque, existe uma linha tênue entre ser responsável e exigir padrões idealizados de êxito e perfeição em tudo o que fazemos. Assim, quando cruzamos essa linha e ficamos ao lado somente das questões idealizadas, perfeitas e bem-sucedidas, estamos correndo o risco de nos tornarmos pessoas autocríticas, com grande dificuldade em lidar com falhas, erros e com a nossa própria vulnerabilidade de maneira saudável e construtiva.

Quando nos tornamos rígidos demais com nós mesmos, tendemos a ficar tão reféns do resultado e da perfeição, ao ponto de deixarmos de apreciar e sentir o percurso e processo, assim como podemos deixar de extrair os aprendizados provenientes dos altos e baixos inerentes a toda e qualquer caminhada. Além disso, um elevado nível de criticidade pode nos paralisar ou fazer com que superar problemas e erros seja algo quase impossível.

Diante deste cenário, se faz muito importante alinhar as nossas expectativas e o nossos ideais, com aquilo que é possível e real, de acordo com as nossas condições, ambiente e capacidade. Está tudo bem em desejar um ótimo desempenho e resultado, desde que ele esteja alinhado com a realidade e com as condições que possuímos, bem como esteja considerando imprevistos e variáveis.

Mesmo que algumas vezes as coisas não saiam como desejávamos, se atualizarmos a nossa definição de sucesso, podemos levar uma vida mais leve, com mais aprendizado e sendo menos escravos da produtividade e da perfeição. Pois o sucesso não consiste em ter êxito em 100% das vezes, mas sim em se dedicar, fazer com empenho e da melhor forma que se conhecia e podia fazer no presente momento. E se mesmo assim você não alcançar o resultado desejado, lembre-se de respirar, olhar com carinho para si e se tratar como você trataria um amigo querido: com compreensão, sinceridade, afeto, otimismo e consciência para entender que mesmo não saindo como desejado, tudo aquilo que é feito com amor já deu certo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.